sábado, 4 de abril de 2015

Cinza

Minha poesia parou no muro.
No cinza da poluição.
No cinza da tristeza.
No cinza do suor.

Meu desalento pegou carona.
No cinza de teus olhos.
No cinza de um céu que chora.
No cinza de minhas mãos.

Meus amores foram-se embora
No cinza trem de uma estação qualquer.
Na cinza hora de um dia qualquer.
Na cinza desesperança de um coração qualquer.

Patrícia Pirota
Algum dia cinza de 2006

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'Brigada por ter me dado um 'cadinho do seu tempo!
Assim que possível, respondo, viu!
Beijo procê!